No ano de 2011 houve um aumento de 64,33% de casos de malária em relação a 2010. Foram 1158 casos em 2010, contra 1903 em 2011.
Em 2010 dos 1158 casos registrados, foram 1102 P. Vivax, 49 P. Falcíparum e 7 Mista (F+V). Já em 2011 dos 1896 casos registrados, foram 1827 P. Vívax, 63 P. Falcíparum e 6 Mista (F+V).
Em 2010 - 1051 casos foram atribuídos a 104 localidades distintas do Município correspondente a 90,76% dos casos e 107 casos atribuídos a localidades de origem NÃO INFORMADA, correspondente a 9,24% todo total de casos.
Em 2011 - 1739 casos foram atribuídos a 133 localidades distintas do Município correspondente a 91,38% dos casos e 164 casos atribuídos a localidades de origem NÃO INFORMADA , correspondente a 8,62% do total de casos.
Nove localidades apresentaram 50% da malária em 2011, e destas se destacam a Comunidade de Santo Antônio BR 319 km 100 (Conhecida como Realidade) com 236 casos no ano e P.A.E Santa Mª Auxiliadora BR 230 km 40 (Ipixuna) com 142 casos no mesmo período.
O Gráfico mostra um aumento de casos nos meses de maio e junho, e desde julho o município vem apresentando redução destes casos significativamente.
Nos meses de novembro e dezembro, novamente houve redução e os número de casos ficaram foram menores em relação ao mesmo mês de 2010.
Frente a isto, há uma boa expectativa concernente aos casos no ano de 2012, visto que o ano se iniciou com grande redução, tornando visível a diminuição de casos ao longo do ano. Com a qualidade e rapidez no diagnóstico ligada ao tratamento precoce e integração da Atenção Básica com Vigilância em Saúde, esperamos vencer mais esta batalha contra a malária.
Neste curso foram abordados temas variados concernentes a malária, Filariose e Tripanossoma cruzi. Na oportunidade, participaram 26 microscopistas da zona urbana e rural que atuam no controle da malária e muitos destes não recebiam uma atualização a vários anos.
O objetivo deste curso é trazer novas orientações para os profissionais que atuam no interior, identificar fragilidades e poder corrigi-las para melhor qualidade do diagnóstico e correto tratamento dos casos e implementar novos conceitos e rotinas no tocante as filarioses e Doença de Chagas (T. cruzi), doenças que estão presentes em municípios de fronteiras como Lábrea e Apuí, respectivamente.