Edição 01 - Boletim Informativo de Diarreia de Humaitá

       Na prática, o paciente e o médico pensam em diarreia quando há um maior número de evacuações, acompanhado de fezes de consistência diminuída, disformes, pastosas ou líquidas. Diarreia ocorre quando aumenta a proporção de água contida nas fezes, o que aumenta o peso fecal diário eliminado para mais que 250 g. O normal não ultrapassaria 200 g, tecnicamente falando. Em nosso Município os casos Diarreicos, na maioria das vezes, estão relacionados com a alimentação, água e até mesmo com a Temperatura. 

                                Gráfico 01 – Número de casos por Bairros

Gráfico 2 – Número de casos por Faixa Etária

Edição 01 - Boletim Informativo da Malária de Humaitá

    Humaitá, em 2012, mostrou uma significativa redução no número de casos de malária em relação ao ano de 2011. Foram 1245 casos a menos, quando foi registrado 1.905 casos em 2011. Ou seja, em 2012 foram registrados apenas 660 casos correspondendo a uma redução de 65,35%. A meta estadual para 2012 era de 30% redução, mas como visto, esta meta foi superado.

     O gráfico abaixo indica também que em 2012  o número de casos sempre foi menor que nos anos de 2010 e 2011 mostrando equilíbrio e controle. O mês que teve maior redução entre 2011 e 2012 foi maio, com redução de 82,45%, 282 casos a menos apenas neste mês. Graças a todos os profissionais da saúde.  Parabéns a todos os profissionais que direta ou indiretamente contribuíram para esta grande redução da malária.

 

    Apenas 06 localidades apresentam juntas 53,06% dos casos de malária de 2012: Ipixuna (98), Santo Antônio (52), Realidade (41), Aldeia Piquiá (31), Lago do Puruzinho (29) e Localidade nâo-informada (96), esta última foram registradas em outros municípios e não indicaram a localidade exata. Somam juntas 347 casos e são as localidades prioritárias para ações.

    Na zona urbana houve apenas 13 casos: Olaria (03), São Cristóvão (03), Divino Pranto (02), Centro (02), Nova Esperança (01), Nova Humaitá (01) e Novo Centenário (01). Em 2011 ocorreram 62 casos na zona urbana, representando então uma redução de 79,03% da malária Urbana em 2012.

     A área indígena em 2011 apresentou 177 casos e neste ano apenas houve 57 casos, isto implica em uma redução de 67,79% na área indígena em 2012.

    Com relação a malária falciparum, em 2011 ocorreram 68 casos e em 2012 foram apenas 42 casos, uma redução de 38,23%. Porém, 47,62% dos casos de 2012, foram registrados apenas na Aldeia Piquiá, ou seja, 20 destes casos ocorreram apenas nesta localidade. O restante ocorreu em Fortaleza (02), localidade não informada (03) e Aldeia Marmelo (03) e 10 localidades tiveram apenas 01 caso.

Edição 01 - Boletim Informativo da Dengue de Humaitá

O Município de Humaitá apresentou uma melhora significativa na redução de número de casos de dengue em 2011,  o gráfico 01 corrobora com esta informação indicando que neste período houve a notificação de 738 casos de dengue e destes, apenas 26 foram confirmados Dengue Clássico. Em 2010 a situação foi completamente diferente, foram notificados 924 casos e 80,74% destes casos foram confirmados, correspondendo a 746 casos positivos. Já em 2012 houve uma perda em relação ao ano anterior. Foram confirmados 46 casos positivos, ou seja, um aumento de mais de 76,92% comparado a 2011, isto devido a pouca adesão da população em manter seus quintais limpos, ao período chuvoso, o grande fluxo de pessoas vindas à Humaitá para as festividades de final de ano e retorno de período de aulas da faculdade, entre outros motivos.

Ao analisar os casos confirmados de 2012 por localidade no gráfico 02, pode-se perceber que  alguns bairros apresentaram número mais expressivos de casos, como é o caso do bairro São Francisco com 20 casos e o bairro São Cristóvão com 13 casos, representando 71,74% de todos os casos.  Estes mesmos bairros apresentaram 42,89% dos casos notificados em 2012, ou seja, 157 casos considerados suspeitos.