O Município de Humaitá apresentou até o final do mês de agosto 241 casos confirmados de dengue e 890 casos descartados, como mostra o gráfico abaixo. Destes casos confirmados, o mês de janeiro apresentou maior índice com 136 casos, representando 56,43% de todos os casos positivos.
Este índice foi caindo mês a mês, com 74 casos em fevereiro, 25 em março e 4 em abril, cuja participação é de 30,70%, 10,37% e 1,66% dos casos positivos respectivamente.
Já os casos descartados tiveram pico no mês de fevereiro com a ocorrência de 436 casos, ou seja, 48,99% dos casos descartados. Estes casos também seguiram a mesma curva dos casos positivos dai por diante. Vale lembrar que no mês de agosto tivemos apenas um caso, indecência atípica, e este foi positivo, levantando preocupação por normalmente não haver transmissão durante o verão, mesmo podendo ocorrer durante todo o ano. Logo, todos temos que estar alerta e sempre estar vistoriando nossas residências.
No mês de Julho e Agosto deste ano, foi realizado mais um Levantamento Rápido de Aedes aegypti—LIRAa em Humaitá. Segundo Ministério da Saúde, resultados entre 0 – 1 = Baixo Risco, entre 1 - 4 = Médio Risco e acima de 4 = Alto Risco de Novas Epidemias. Neste resultado o município teve os estratos 1, 2 e 6 com baixo risco e os estratos 3, 4 e 5 com médio risco, como mostra a tabela abaixo. Desta forma, podemos perceber quais os bairros apresentam maior probabilidade de ter surtos de dengue e norteiam as ações que dever ser realizadas nestes bairros priorizado pelo resultado do LIRAa.
Outra vantagem é que este estudo mostra os principais criadouros que se apresentam no momento. Neste casos, a maioria dos depósitos encontrados foram lixo comum dentro das residências e sua eliminação irá refletir na diminuição destes índices.
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